AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA E DO POTÁSSIO, ASSOCIADOS À APLICAÇÃO DE PROPICONAZOLE, NO CONTROLE DA SIGATOKA-NEGRA DA BANANEIRA.

Autores

  • Luadir Gasparotto Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Amazõnia Ocidental.
  • José Clério Rezende Pereira
  • Mirza Carla Normando Pereira

Resumo

Avaliou-se a eficiência da matéria orgânica e do potássio, associados à aplicação do propiconazole, no controle da sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) em bananeira na cv. Maçã. Na cova foram aplicados 400 g de calcário dolomítico, 50 g de micronutrientes (FTE-BR 12) e 240 g de superfosfato simples. Em cobertura, no 2º, 4º, 7º e 10º mês após o plantio, foram aplicados 135 g de sulfato de amônio. Testaram-se os tratamentos: A1 e A2 - adubação com 5 L e 15 L de esterco de galinha/cova, respectivamente, sem aplicação de fungicida; A2P14, A2P21, A2P21, A2P28 e A2P35 - adubação com 15 L de esterco de galinha/cova, com aplicação do propiconazole (100 mL.ha-¹) a intervalos de 14, 21, 28 e 35 dias, respectivamente. O potássio foi aplicado junto com o sulfato de amônio, sendo no tratamento A1, 270 g de cloreto de potássio/cova e, nos demais, 350 g. No florescimento, registraram-se o número de folhas viáveis e a severidade da doença na folha nº 10; na colheita, altura das plantas, o diâmetro do pseudocaule, o peso dos cachos, das pencas e dos frutos. Os resultados indicam que o propiconazole aplicado a intervalos de 28 e 21 dias no primeiro e segundo ciclo, respectivamente, controla eficientemente a sigatoka-negra. Por outro lado, o cloreto de potássio e a matéria orgânica aplicados não contribuiram para aumentar a efetividade de controle da sigatoka-negra.

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Publicado

2016-06-17

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Seção

Artigos Científicos

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