Impacto do estresse hídrico e alagamento no metabolismo de Gabirobeira
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância da gabirobeira ao estresse hídrico e hipoxia de raízes durante 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias. Foram determinados periodicamente, o conteúdo de matéria seca, água, atividade da redutase do nitrato, açúcar solúvel total, sacarose, amido, proteína insolúvel, solúvel e aminoácido solúvel, em folhas e raízes. O estresse hídrico e hipoxia induziram redução significativa no conteúdo de água e de matéria seca de folhas e raízes. Conforme valores de açúcares solúveis totais, sacarose e amido, houve redução na taxa fotossintética, remobilização de amido de reserva e bloqueio no transporte no floema. O estresse hídrico acarreta redução da síntese de proteínas e acúmulo de aminoácidos. A maior concentração de proteína insolúvel em folhas e raízes de plantas sob hipoxia é conseqüência da síntese de novos polipeptídeos. O menor conteúdo de aminoácidos em folhas foi encontrado em estresse hídrico e os maiores em hipoxia, em raízes as taxas foram menores em estresse hídrico. As gabirobeiras são tolerantes ao estresse hídrico e remobilizam carboidratos solúveis e de reserva da parte aérea para as raízes. Provavelmente houve síntese e degradação de polipeptídeos e enzimas em raízes com a mudança para metabolismo anaeróbio em hipoxia.
Palavras-chave: Água, estresses abióticos, oxigênio, tolerância
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