Respostas fisiológicas e metabólicas de gramíneas ao alagamento
Resumo
Vários estudos têm mostrado que o alagamento do solo é capaz de interferir na capacidade fotossintética e, consequentemente, no desenvolvimento de gramíneas. Visando obter mais informações sobre a tolerância de plantas ao alagamento, estudou-se as respostas morfológicas e metabólicas em plantas de Brachiaria brizantha e Paspalum fasciculatum, submetidas a 21 dias de alagamento. Em B. brizantha, o alagamento reduziu significativamente a taxa fotossintética e alterou o padrão de alocação e translocação de componentes bioquímicos, com aumento significativo nos teores de açúcares solúveis totais nas folhas e raízes, açúcares redutores e amido nas folhas, e aminoácidos nas raízes. Nas plantas alagadas de P. fasciculatum não ocorreu diferença significativa na taxa fotossintética, amido e aminoácidos, apresentando acúmulo de açúcares solúveis totais somente nas raízes. As respostas apresentadas pelas plantas B. brizantha permitem afirmar que esta espécie é mais sensível ao alagamento, enquanto a espécie P. fasciculatum é mais tolerante.
Visando obter informações sobre a tolerância de plantas ao alagamento, estudou-se as respostas morfológicas e metabólicas em plantas de Brachiaria brizantha e Paspalum fasciculatum, submetidas a 21 dias de alagamento. Em B. brizantha, o alagamento reduziu significativamente a taxa fotossintética e alterou o padrão de alocação e translocação de componentes bioquímicos, com aumento significativo nos teores de açúcares solúveis totais nas folhas e raízes, de açúcares redutores e amido nas folhas e aminoácidos nas raízes. Nas plantas alagadas de P. fasciculatum não ocorreu diferença significativa na taxa fotossintética, amido e aminoácidos, apresentando acúmulo de açúcares solúveis totais somente nas raízes. O conjunto de alterações apresentada pelas plantas B. brizantha permite afirmar que esta espécie é mais sensível ao alagamento enquanto a espécie P. fasciculatum é mais tolerante.Downloads
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