ASPECTOS HISTOLÓGICOS DA OSTEOPOROSE EM BUBALINOS E A CONDIÇÃO FíSICO-QUíMICA ÓSSEA E DO COBRE HEPíTICO
Resumo
Objetivou-se estudar os aspectos morfo-histológicos da osteoporose e os valores médios de cálcio, fósforo, cinzas e densidade óssea e do cobre hepático de bubalinos criados na Ilha de Marajó e abatidos para consumo. Foram utilizados 110 animais: 39 jovens e 71 adultos, apresentando Índice de Condição Corporal entre 1 e 2. Avaliou-se um grupo composto por animais jovens e outro por animais adultos. A avaliação da porosidade óssea foi primeiramente realizada no matadouro e, posteriormente, em secções de metacarpo e costela já fixadas (de cada caso) foram reavaliados e classificados pelo grau de porosidade, utilizando-se um esteromicroscópico. Respectivamente, 98,44% dos animais jovens e 96,16 dos adultos apresentavam algum grau de osteoporose. Nos bubalinos jovens e adultos estavam baixos os valores médios do fósforo (10,69%), das cinzas (60,24%) e da densidade óssea (1,46 g/ml), assim como do cobre hepático (19,51 mg/kg). Histologicamente, os casos de osteoporose mostraram que os animais jovens, na maioria das vezes, apresentavam as trabéculas da metáfise delgadas e alongadas e mais separadas umas das outras. Algumas trabéculas apresentavam-se curtas e, na diáfise, estavam menos delgadas e espaçadas do que na metáfise. Nos animais adultos, as trabéculas na metáfise e diáfise estavam igualmente delgadas e/ou espaçadas. Respectivamente, 10,94% e 3,85% dos animais jovens e adultos apresentavam o osso cortical bastante delgado, com descontinuidade em alguns segmentos.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em repositório institucional ou como capítulo de livro, desde que citem a Revista. Como o acesso aos artigos da Revista é gratuito, estes não poderão ser utilizados para fins comerciais. Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores. No entanto, os editores poderão proceder a ajustes textuais, de adequação às normas da Revista e à ajustes ortográfico e gramatical, visando manter o padrão culto da língua e do periódico. A não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).