Relações hipsométricas em floresta estacional semidecidual

Autores

  • Rafaella De Angeli Curto Universidade Federal do Paraná
  • Gabrielle Hambrecht Loureiro Universidade Federal do Paraná
  • Rômulo Môra Universidade Federal de Mato Grosso
  • Rodrigo Otávio Veiga de Miranda Universidade Federal do Paraná
  • Sylvio Péllico Netto Universidade Federal do Paraná
  • Gilson Fernandes da Silva Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

 

 Relações hipsométricas são importantes na obtenção da altura, auxiliando na quantificação do volume de madeira e no conhecimento da estrutura vertical em florestas nativas. Objetivou-se avaliar o desempenho no ajuste de relações hipsométricas na Floresta do Rosal, Guaçuí-ES, ao estratificar os dados por espécie, parcela e classe de diâmetro, utilizando oito modelos hipsométricos, selecionados com base no coeficiente de determinação ajustado (R2ajust), no erro padrão da estimativa relativo (Syx%) e na análise dos resíduos. O Teste F de Graybill foi aplicado para verificar identidade entre as formas de ajuste. Para o ajuste sem estratificação, o modelo selecionado foi o de Trorey, com R2ajust de 0,76 e Syx% de 21,23. Considerando-se os ajustes realizados conjuntamente em cada estratificação, estes foram mais precisos em relação ao ajuste geral, com destaque para a estratificação por espécie, que forneceu valores de R2ajust de 0,82 e Syx% de 18,26. Porém, pelo Teste F de Graybill, as estimativas de altura total para as três formas de estratificação não diferiram daquelas obtidas sem o uso de estratificação

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Biografia do Autor

Rafaella De Angeli Curto, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Engenharia Florestal no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná/UFPR

Gabrielle Hambrecht Loureiro, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Engenharia Florestal no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná/UFPR

Rômulo Môra, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor Assistente I da Faculdade de Engenharia Florestal da UFMT na área de Experimentação e Biometria Florestal

Rodrigo Otávio Veiga de Miranda, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Engenharia Florestal no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná/UFPR

Sylvio Péllico Netto, Universidade Federal do Paraná

Professor Sênior da Universidade Federal do Paraná

Gilson Fernandes da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor Associado da Universidade Federal do Espírito Santo

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Publicado

2014-02-04

Edição

Seção

Artigos Científicos

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